domingo, 24 de maio de 2009

Mais uma tentativa de calar o SOS Gonçalves

Mais uma vez, tentam calar o SOS Gonçalves, através da intimidação; por termos levado aos nossos seguidores e a comunidade a gravação oficial e legitima dos trabalhos da NOSSA CASA LEGISLATIVA, recebemos mais uma ameaça ainda que velada do Ilustre Senhor Presidente da Casa; leiam o e-mail recebido pelo SOS Gonçalves e a nossa resposta ao Nobre Vereador, Sua Excelência Laudo de Assis Vieira.

“De: laudo Vieira [mailto:imobvoolivre@hotmail.com]
Enviada em: sábado, 23 de maio de 2009 20:05
Para: sosgoncalves@terra.com.br
Assunto: RE: Sessão da Câmara Municipal de 20/05/2009 - Com denúncias de vários vereadores quanto a realização de serviços em propriedades particulares por funcionários do Município, bem como a utilização de máquinas e equipamentos. Inclusive em propriedade do P

Que tipo de assunto voce quis dizer? voce ouviu o final da estória que rumo foi tomado. lave os ouvidos e preste bem atenção.

Laudo.” (sic, grifo nosso)


Prezado Senhor Laudo de Assis Vieira, Ilustríssimo Presidente da Câmara Municipal de Gonçalves.


As suas palavras contidas no e-mail que ora respondemos mais uma vez tem o afã de nos amedrontar?

Saiba, Senhor Vereador, que:

-primeiramente, fizemos a transcrição dos fatos tratados na noite do último dia 20/05, durante a Sessão da Câmara dos Vereadores de Gonçalves da qual o Senhor é o Presidente.

- segundo, a própria gravação além dos fatos presenciados pelos Gonçalvenses que assistiam a Sessão Presidida por Vossa Excelência, são suficientes a esclarecer os tipos de assuntos que não deveriam ser tratados em público aos quais o Senhor se referiu. Estas palavras saíram de sua boca Senhor, quando interveio junto aos vereadores que discutiam calorosamente, mas dentro do mandato parlamentar que os abriga.

- terceiro, não se trata de uma “estória” mas sim de uma triste história que irá entrar para a NOSSA HISTÓRIA.

- quarto ao contrário dos vossos ouvidos os nossos estão bem limpos, pois escutamos os clamores e não estamos com os olhos togados pela ingenuidade ou submissão, pois enxergamos os erros da atual administração Gonçalvense.
- quinto, quem deveria prestar mais atenção é o Senhor que deveria ao contrário de questionar nossa atitude, ouvir com atenção os graves fatos narrados na Sessão da Câmara Municipal e se valer da Lei Orgânica do nosso Município, principalmente o disposto no artigo 35, incisos XVI, XVII e XVIII, que assim dispõe:

“Art. 35 – Compete à Câmara Municipal, privativamente, entre outras as seguintes atribuições:
...

XVI – criar comissões especiais de inquérito, sobre fato determinado que se inclua na competência da Câmara Municipal, sempre que o requerer pelo menos 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara;

XVII – convocar os auxiliares diretos do Prefeito para prestar informações sobre matéria de sua competência;

XVIII – solicitar ao Prefeito Municipal informações sobre assuntos referentes a administração;

...”

Ameaças infundadas e despropositadas jamais nos calarão.


SOS Gonçalves


PS: Não precisa se preocupar já encaminhamos o relatório dos fatos ocorridos bem como a sua ameaça a Nobre Representante do Ministério Público Dra. Rogéria que saberá avaliar os fatos e adotar as providencias cabíveis.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Sessões Ordinárias da Câmara Municipal de Gonçalves

Como anunciamos anteriormente, o SOS Gonçalves acaba de inaugurar seu novo serviço de áudio! A disponibilização neste blog das gravações das sessões ordinárias da Câmara Municipal de Gonçalves que vão ao ar pela Rádio Onda Verde!

Para escutar apenas clique no "play" na lista de arquivos da coluna à direita.

Esta é mais uma ação do SOS Gonçalves em prol da transparência dos atos públicos e pela maior participação da comunidade!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O CODEMA - Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental de Gonçalves ACABOU.

Ontem 07/05/2009, ao comparecerem para a reunião mensal do Conselho e se depararem com as portas da Câmara Municipal trancadas e as luzes todas apagadas, os representantes de entidades da sociedade civil que compõe ou melhor compunham o mesmo, resolveram telefonar para o Presidente João Edson Neves o Edinho; ou melhor, para aquele que em comum acordo com alguns membros indicados pela administração foi o responsável por aprovar a toque de caixa e com assinaturas colhidas nos bares e calçadas da cidade, vários “projetos urgentes” do Prefeito sem respeitar a Legislação ou Regimento Interno do Conselho, uma vez que não levou a discussão os mesmos ou a plenário. Os membros da sociedade civil, foram então surpreendidos com a informação, que o CODEMA, simplesmente havia acabado; uma vez que os membros já não estavam mais com os mandatos vigentes.
Mais uma vez o descaso e a incapacidade fazem com que Gonçalves siga na “contramão de direção”; o descaso do Presidente, que ao convocar eleições para o Conselho, constatou que não havia representatividade da sociedade civil suficiente para o paritarismo, caso este que deveria ter sido resolvido pelo Pleno do Conselho, conforme regimento interno, fazendo com que o mandato dos membros chegasse ao fim criando-se o impasse.
É um absurdo! Ao passo que a Assembléia Legislativa de Minas Gerais, aprovou no ultimo dia 15 de abril, a Lei Estadual n.º 18.085/2009, que dispõe sobre a política estadual de apoio e incentivos aos serviços municipais de gestão ambiental, lei esta que traria uma série de benefícios ao nosso Município, caminhamos na contramão.
Outro fato que deixa a todos perplexos e o fato que a Administração Pública durante o mandato atual dos membros nenhum apoio deu ao conselho, diga-se apoio material ou técnico; nem tampouco teve a menor preocupação em encaminhar projeto criando o Fundo Financeiro do mesmo; mas isto não é novidade, é o jeito Luiz Rosa de Administrar.
Providencia Urgente e Enérgica será tomada sem dúvidas pela Nobre Dra. Rogéria, Promotora atuante e que sempre age com mão firme para o cumprimento das Leis.
A nos do SOS Gonçalves, cabe contestar e cobrar providencias quanto a mais este descaso com as questões ambientais em nossa Cidade diga-se já se tornaram corriqueiros na atual administração
.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Abate de animais em Gonçalves. Abatedouro legalizado ou “carne de goiabeira”?

Para que ocorra o abate de animal de forma legal, além de existirem instalações dentro dos padrões de higiene para o abate o animal deve ser submetido a uma série de análises e exames para garantir ao consumidor final um produto de qualidade: são as denominadas inspeções "ante mortem" e "post mortem".
Além disso, especial atenção também deve ser dedicada à temperatura e ao transporte da carne e seus derivados. É de extrema importância a inspeção "ante mortem", uma vez que algumas enfermidades têm sintomatologia clara nos animais vivos. No exame "post mortem", pouca ou nenhuma alteração é detectada.
A constatação de alterações nos animais antes do abate determina sua separação do lote. Dessa maneira, evita-se a entrada de animais portadores de doenças infecto-contagiosas (como a raiva, o tétano, o carbúnculo etc.) na sala de abate, o que, além de atentar contra a saúde pública, contaminaria as instalações e os equipamentos.
No transporte, o animal sofre forte estresse. Seu descanso, durante o período de repouso no estabelecimento de abate (de 6 a 24 horas) serve para que reponha suas energias, para que se adapte ao novo local e para que seja observado o seu comportamento por um médico veterinário especializado, que tomará as medidas cabíveis, caso haja alguma alteração.
A inspeção "post mortem" é feita durante a manipulação do animal, após o abate. São realizadas várias análises e exames em suas vísceras e gânglios, a fim de garantir a qualidade do produto antes de ser colocado à disposição do consumidor. Os locais ou pontos da sala de matança onde são realizados tais exames são chamados "linhas de inspeção" e estão assim padronizados: A) Exames dos pés - realizados em estabelecimentos exportadores; B) Exame do conjunto cabeça-língua; C) Cronologia dentária - exame facultativo; D) Exames do trato gastrointestinal e do baço, do pâncreas, da vesícula urinária e do útero; E) Exame do fígado; F) Exame do coração e dos pulmões; G) Exame dos rins; H) Exame dos lados interno e externo da parte caudal (traseira) da carcaça e dos nódulos linfáticos correspondentes; I) Exame dos lados interno e externo da parte cranial (dianteira) da carcaça e dos nódulos pré-escapulares. Após a realização de todos os exames, estando própria para o consumo, a carcaça recebe o carimbo de inspeção em partes predeterminadas, sofre uma toalete final e vai para a refrigeração, aguardando expedição para o consumo. Caso seja detectado algum problema, a carcaça não vai para o consumo, tomando o médico veterinário as providências cabíveis.
A importância do frio na qualidade da carne - O resfriamento da carcaça antes de seu envio para o consumo é muito importante tanto do ponto de vista sanitário como do ponto de vista da garantia de qualidade e de tempo de prateleira (duração da validade). A "frigorificação" ou tratamento pelo frio industrial ou artificial constitui a técnica mais utilizada na conservação de carnes, preservando-as como recurso estacional, quer garantindo seu transporte a distância, quer possibilitando seu uso na industrialização ou consumo. O rebaixamento da temperatura aos níveis adequados atua na inibição ou na destruição de microorganismos de putrefação e no retardamento da atividade enzimática, aumentando o prazo de vida comercial da carne. Independentemente do controle dos microorganismos responsáveis pela deterioração, o frio contribui de uma forma muito importante para o controle das infecções e toxinfecções alimentares em virtude da incapacidade que tem a maioria de seus agentes de crescer rapidamente em temperaturas em torno de 4ºC. (Texto elaborado pelo Médico Veterinário Carlos Maurício Leal, diretor do SISP/SP -
www.sic.org.br/inspeção.asp)
Todavia, muitas são as pessoas que tem questionado o SOS Gonçalves sobre a existência de abatedouro de animais em nosso Município, mais precisamente no Bairro Atrás da Pedra, próximo ao Lixão; nos não acreditamos que o mínimo dos padrões de: instalações, abate, higiene, manipulação e conservação sejam seguidos. Ademais é flagrante a presença de urubus sobrevoando o local, onde acreditamos que os dejetos sejam descartados “a céu aberto”, sem o mínimo de preocupação também com questões ambientais.
Será que este local, possui o Laudo de Vistoria firmado pela Coordenadoria Regional da Secretaria de Agricultura e Abastecimento?
Para nós, não resta a menor dúvida que os abates são realizados sem a devida inspeção sanitária obrigatória, ou seja “carne de goiabeira”, onde o animal, sujeito ao abate é amarrado em um árvore (preferencialmente uma goiabeira) a céu aberto e lá é submetido sem nenhuma regra de higiene ou sanidade animal ao sacrifício. Outra preocupação é que o sangue e as águas servidas devem estar sendo lançados diretamente ao meio ambiente sem nenhum tratamento prévio, esta prática do ponto de vista sanitário é altamente condenável, pois várias enfermidades podem ser transmitidas entre animais da mesma espécie e de espécies diferentes e inclusive ao ser humano.
Reafirmamos, nossa preocupação quanto ao funcionamento deste estabelecimento, pois do ponto de vista sanitário, fiscal, tributário e ambiental não deve possuir nenhuma legalização, podemos até mesmo afirmar com toda certeza de que os produtos ali produzidos podem colocar em risco a saúde dos consumidores que possam consumir tais produtos.
Em face da completa ausência de fiscalização neste Município, desconhece-se a sanidade dos animais abatidos e as condições de preservação dos produtos expostos à venda – temperatura e transporte -, o que determina o elevado risco de contaminação da coletividade que consome produtos de origem animal, sujeitando-a a doenças graves, tais como tuberculose, brucelose e toxoplasmose.
A Lei 7.889/89, no seu art. 4º, c, , determina que é da esfera municipal a competência para exercer o serviço de inspeção de produtos de origem animal comercializados apenas dentro do Município, como é o caso dos animais abatidos no Matadouro:
"Art. 4º São competentes para realizar a fiscalização de que trata esta Lei:
a) o Ministério da Agricultura, nos estabelecimentos mencionados nas alíneas a, b, c, d, e, e f, do art. 3º, que façam comércio interestadual ou internacional;
b) as Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos estabelecimentos de que trata a alínea anterior que trata a alínea anterior que façam comércio intermunicipal;
c) as Secretarias ou Departamentos de Agricultura dos Municípios, nos estabelecimentos de que trata a alínea a desde artigo que façam apenas comércio municipal;
d) os órgãos de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos estabelecimentos de que trata a alínea g do mesmo art. 3º."
No entanto nenhum desses serviços – inspeção e vigilância sanitária de produtos de origem animal – encontra-se em efetivo funcionamento neste Município.
Desta forma, nos do SOS Gonçalves, procuramos sempre alertar a nossa população, quanto aos perigos do consumo de carne oriunda de abatedouros clandestinos ou que não cumpram as normas legais, relativas ao abate, higiene, conservação, transporte e meio ambiente; uma vez que nosso Município não exerce qualquer tipo de fiscalização, quer em estabelecimento de abate, quer em açougues.
Por onde andam: o Ministério Público, a Policia Ambiental, o IMA e todos os demais Órgãos do Estado de Higiene e Saúde?

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Reconheça o Senhor Rouba mas Faz

Como já é de costume e sempre preservando a fonte, embora neste caso o próprio autor da mensagem já postou seu conteúdo no “Orkut” comunidade de Gonçalves; nós do SOS Gonçalves diante da relevância do material tão didático e proveitoso; resolvemos repassar a nossa lista de contatos. E queremos, particularmente destacar entre material tão interessante a o trecho a seguir:

“(...)

Resistência das autoridades a prestar contas

Corruptos opõem-se veementemente a qualquer forma de transparência. Evitam que a Câmara Municipal fiscalize os gastos da prefeitura e buscam comprometer os vereadores com esquemas fraudulentos. Ao mesmo tempo, não admitem que dados contábeis e outras informações da administração pública sejam entregues a organizações independentes e aos cidadãos, nem que estes tenham acesso ao que se passa no Executivo.

A Lei de Responsabilidade Fiscal impõe um princípio altamente salutar ao equilíbrio financeiro das prefeituras: não se pode gastar mais do que se arrecada. Também por defender a transparência absoluta das contas públicas, essa lei se tornou um entrave à corrupção. Mesmo assim, em governos em que se praticam atos ilegais na administração, existe uma grande resistência à liberação de informações sobre os gastos públicos. Qualquer cidadão tem o direito de saber, e os políticos têm o dever de demonstrar, como o dinheiro público está sendo empregado. Para que isso se transforme em prática usual, é necessário que os municípios brasileiros aperfeiçoem suas leis orgânicas, para tornar mais transparentes as ações das administrações municipais. As organizações instituídas na cidade têm um papel fundamental nisso, pois, quando bem estruturadas e com enraizamento na sociedade, têm a capacidade de mobilizar as pessoas.” (“in”, O Combate a Corrupção nas Prefeituras do Brasil, Trevisan, A. Chizzotti, Ianhez, J. Chizzotto e Verillo, 2003, site AMARRIBO, págs. 26/27)

Convidamos a todos que leiam o e-mail recebido:

“Movimento Pro Gonçalves e SOS Gonçalves, boa tarde!

Chegou a hora de darmos um basta; estou encaminhando o material abaixo para estudo e divulgação caso seja de vossos interesse. Aproveito para informar que já criei um tópico no "Orkut" de Gonçalves para discussão.
Gonçalves, precisa acima de tudo de nós nesta luta; antes pecarmos por agir, do que por nos omitir.

Um ótimo feriado e final de semana.

O material que estou divulgando abaixo, INFELIZMENTE não é de minha autoria; orgulho-me entretanto de poder dividir com os membros da Comunidade; bem como estou enviando aos Movimentos Pró Gonçalves e SOS Gonçalves, para que querendo divulguem aos membros de seu "mailing", comunidades e blogs. Este material encontra-se disponível no site da AMARRIBO - Amigos Associados de Ribeirão Bonito; que é uma organização não governamental (ONG), sem fins lucrativos, que atua em sinergia com a sociedade civil, a administração pública, lideranças políticas e a iniciativa privada, para acompanhar a gestão dos bens públicos e a preservação dos valores e do patrimônio cultural da cidade de Ribeirão Bonito, São Paulo.

"Qualquer semelhança com Gonçalves, não é mera coincidência"
"Identifique
O primeiro passo para combater a corrupção é identificar o perfil do fraudador, suas práticas e comportamentos.
1. Reconheça o Sr. "Rouba, mas faz" Perfil do corrupto brasileiro
Ele faz promessas eleitorais, mas depois da posse esquece tudo o que disse durante a campanha. O administrador corrupto utiliza o orçamento público para empregar amigos e parentes, favorecer aqueles que apoiaram durante o processo eleitoral e pagar antigas dívidas pessoais ou políticas com credores.
Eles usam o orçamento da prefeitura ou do órgão que dirigem como se fosse o seu pessoal, misturando os assunto e as prioridades, de forma a confundir os observadores, e assim conseguir utilizar os recursos públicos a seu favor, despertando menos suspeitas.
2. Observe a gestão de sua cidade. Desconfie quando...
· O eleito e seus auxiliares têm histórico comprometedor
· Falta transparência nos atos administrativos
· Não existem controles administrativos ou financeiros
· Há apoio ou conivência com grupos suspeitos de crimes e irregularidades
· Os colaboradores tem baixo nível de capacitação técnica
· A comunidade é excluída do processo orçamentário
3. Fique atento a atitudes que denunciam:
Sinais exteriores de riqueza: Quando o eleito, amigos e parentes exibem bens de alto valor, adquiridos de uma hora para outra, como carros, imóveis, jóias. Desconfie também quando o padrão de consumo não for compatível com a renda, como grandes viagens, festas ou despesas em bares e restaurantes.
Resistência a prestar contas: Se os administradores locais dificultam o acesso à informação, especialmente sobre os gastos da Prefeitura, desconfie. Por lei, todo cidadão tem direito a esse tipo de informação.
Falta crônica de verba: O orçamento da Prefeitura é calculado para cobrir os serviços básicos da cidade. Sinais de abandono ou negligência podem ser indicadores de má administração ou desvio de recurso público.
Parentes e amigos empregados: Uma dos artifícios mais utilizados para o pagamento de favores de campanha é a contratação de corregilionários, amigos e parentes no serviço público sem necessidade real.
Não divulgação dos gastos públicos: A Lei Orgânica do Município obriga o prefeito a divulgar diariamente o movimento do caixa do dia anterior. Ele também deve tornar público o balancete mensal da Prefeitura.
Transferências de verbas orçamentárias: Remanejamentos de grandes somas são suspeitos. Desconfie de transferências de verbas acima de 5%. O prefeito pode subverter todas as prioridades originais com grandes transferências entre as rubricas. Isso pode em algumas situações ser feito para atender necessidades emergenciais, mas na maioria das vezes é feita para atender interesses eleitorais e pessoais dos prefeitos. É preciso uma análise cuidadosa das transferências, e elas deveriam ser analisadas pela Câmara Municipal.
Perseguição a outros administradores honestos: Os corruptos tentam eliminar qualquer obstáculo ao seu esquema de enriquecimento ilícito. Um sinal de que há corrupção é quando há perseguição a administradores honestos.
4. Conheça as práticas de corrupção freqüentes
Notas frias: De empresas que não existem juridicamente ou fisicamente.
Superfaturamento no preço: Compra de produtos e serviços com valor muito acima do praticado pelo mercado, em que a diferença entre o preço real e o superfaturado é repartida entre fornecedor e funcionários da prefeitura.
Superfaturamento na quantidade: São compras cuja a quantidade de produtos é muito superior à demanda real ou à entrega.
Licitações fraudulentas: O caso mais comum é forjar a participação de três concorrentes, utilizando documentos falsos de empresas legalmente constituídas. Outro esquema é combinar os valores superiores para garantir que determinada empresa irá ganhar a concorrência.
Todas essas estratégias exigem, sem excessão, a conivência de funcionários da prefeitura. A prática mostra que é impossível um prefeito roubar sozinho. Preste atenção nas atitudes dos responsáveis por compras, almoxarifado, recebimento de serviços prestados, contabilidade e tesouraria."”


SOS Gonçalves

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Raiva Bovina em Gonçalves, resposta das autoridades estadual.

Com o objetivo de manter cientes aqueles que acompanham nossas postagens e e-mails, gostaríamos de transcrever a comunicação por nós recebida do IMA – Instituto Mineiro de Agropecuária; a comunicação por nós enviada a eles em resposta e a nova resposta deles.

Podemos constatar que mesmo diante da ocorrência de casos prováveis de raiva bovina e contagio de moradores que tiveram contato com os animais e que foram submetidos a tratamento; as autoridades locais mesmo em tratando de doença de COMUNICAÇÃO COMPULSÓRIA, não tomaram nenhuma providencia anteriormente a postagem do SOS Gonçalves.

E-mail do IMA – recebido em 29/04/2009 às 08:16 h:

“Em primeiro lugar, o IMA em Paraisópolis deve ser comunicado para que as medidas necessárias de coleta de material sejam providenciadas. Esclareço que em Gonçalves existe um serviço de controle de morcegos hematófagos sob a supervisão do Escritório Seccional de Paraisópolis e que sempre quando a Dra. Marta foi comunicada, as providências sempre foram tomadas. Anexo mapa com os principais abrigos de morcegos cadastrados e georeferenciados na região. Esse dados são referentes aos trabalhos realizados em 2.006. O numero de abrigos atual é superior e poderá ser obtido no próprio Escritorio seccional de Paraisóplis. O Dr. Gilberto Figueredo visitou o município ontem dia 28 orientando as autoridades locais sobre os procedimentos, e estamos aguardando um relatório da situação encontrada em Gonçalves, mas podemos dizer que não existe uma epeidemia de raiva na região.
Devido aos trabalhos de prevenção da raiva é pouco provável que esteja ocorrendo um surto de raiva o município de Gonçalves.
Márcio”

Resposta ao e-mail do IMA encaminhada pelo SOS Gonçalves em 29/04/2009 às 10:15 h:

“Marcio, bom dia!

Antes de mais nada, obrigado pela pronta resposta. Nossa intenção com a postagem, não foi questionar em hipótese alguma o trabalho desenvolvido pelo IMA, nem tampouco pretendemos causar tumulto ou pânico entre os locais; mas sim esclarecer as formas para prevenção de se evitar o contagio e a propagação da “raiva”; bem como saber se os casos que tomamos conhecimento como sendo de raiva bovina, realmente seriam. Conforme informações que nos foram possíveis obter os animais que teriam apresentado os sintomas teriam sido avaliados apenas através de exame clinico superficial e como sabemos existem outras doenças que afetam o sistema nervoso dos bovinos e teriam os mesmos sintomas. Pretendíamos também alertar as “autoridades de Gonçalves” sobre os procedimentos necessários a serem adotados até mesmo para evitar eventual propagação desta horrível doença que é a “raiva”.
Queremos ainda agradecer a visita do Dr. Gilberto Figueiredo ao nosso Município para orientações às autoridades sobre os procedimentos a serem adotados; bem como dizer que a prevenção da raiva é um desejo comungado por nós do SOS Gonçalves.

Atenciosamente

SOS Gonçalves”


E-mail do IMA em resposta recebido em 29/04/2009 às 10:29 h:

“Bom Dia

Será feito um levantamento de todas as providências tomadas, até o momento o Escritório do IMA em Paraisópolis não foi notificado da ocorrencia de mortes de bovinos na região. Após recebermos o relatório da situação encontrada no município entraremos em contato novamente para relatar as providências tomadas e a situação epidemiológica.

Márcio”


SOS Gonçalves

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Raiva Bovina em Gonçalves, ou outra doença que afeta o sistema nervoso do animal?

Nos do SOS Gonçalves tomamos conhecimento de alguns possíveis casos de raiva bovina em Gonçalves, inclusive com pessoas que tiveram contato com animais possivelmente contaminados tendo que fazer tratamento. Tentamos obter informações sobre a realização de necropsia ou até mesmo sobre o encaminhamento de animal doente a serviço de patologia competente ou a emissão de qualquer aviso ou comunicação por parte do Poder Público de Gonçalves (nós tentamos deixar de fora más é impossível) e não existem informações.

Não somos veterinários nem técnicos no assunto, mas conseguimos obter algumas informações a respeito do assunto e vamos repassar por ser de interesse de todos nós, com raríssimas exceções!!!

Infelizmente o comportamento de um grande número de veterinários em relação à ocorrência da raiva em bovinos e a possibilidade desses animais a transmitirem ao homem constitui uma dificuldade para o diagnóstico preciso da doença. Diante de um surto de doença em bovinos com sintomatologia de origem nervosa, via de regra, o veterinário suspeita ou faz diagnóstico de raiva.

Em muitos casos, a suspeita ou o diagnóstico estão corretos, já que a raiva transmitida por morcegos é uma das doenças mais frequentes nessa espécie no Brasil. Por outro lado, no país ocorrem outras doenças que afetam o sistema nervoso e que também são responsáveis por grandes mortandades em bovinos. Isto posto, é fundamental que a atuação dos veterinários e dos órgãos de saúde local seja correta para possibilitar o diagnóstico exato.

Ora! Em se tratando de um surto de enfermidade com sinais clínicos de origem nervosa, os veterinários que trabalham no campo deveriam adotar uma das seguintes condutas:

- Enviar todo o cadáver ou ainda um animal enfermo a um órgão público, para estudo da possível causa “mortis”; ou;

- Abrir o animal, após o sacrifício ou morte natural, e retirar fragmentos de órgãos das cavidades torácica e abdominal, os acondicionando em recipientes com gelo e/ou formalina e os remeterem para o laboratório; retirando inclusive fragmentos do sistema nervoso central.

Entretanto, muitos veterinários, determinam simplesmente que o animal seja sacrificado e enterrado, sem contudo fazerem exame clinico ou neurológico; ou ainda, após a morte natural ou o sacrifício, determinam que se seccione a cabeça do animal e a enviam ou orientam o proprietário, para que a envie a alguma repartição pública ou universidade "para diagnóstico de raiva"; sem entretanto proceder a necropsia.
Ressalta-se que muitos veterinários não fazem exames clínicos, muito menos neurológico no animal; alguns veterinários sequer se aproximam do bovino enfermo ou morto, por medo de "pegarem raiva".

Em vários municípios das Regiões Sudeste e Nordeste, tão logo o animal mostre incapacidade de coordenação dos membros posteriores, o proprietário, com ou sem conhecimento do veterinário manda que o animal seja abatido (às vezes, pelo açougueiro local!) e a carne utilizada em sua propriedade ou comercializada normalmente. A prática do abate e consumo de carne de bovinos com distúrbios de origem nervosa, é óbvio, que deve ser firmemente rejeitada pelo veterinário.

Outrossim, o pretenso grande risco do homem vir a infectar-se a partir do bovino seria ainda maior, se considerarmos que qualquer animal raivoso pode estar eliminando o vírus, via saliva, 4 a 5 dias antes de ter demonstrado qualquer sinal clínico. Tornando-se claro que não há justificativa para não se examinar um bovino, apenas porque suspeita-se que ele possa estar infectado pelo vírus rábico. Primeiramente porque basta que se utilizem luvas no exame desses animais. Em segundo lugar, porque, por esse raciocínio, nenhum bovino deveria ser examinado, de vez que a raiva pode mimetizar várias doenças, ou ainda porque qualquer animal poderia estar eliminando o vírus sem mostrar sintomas.

Desta forma é aconselhável que os proprietários de animais em Gonçalves, mantenham em dia o calendário de vacinação de seus animais, principalmente em relação a raiva, orientando seus funcionários sobre a doença e que qualquer suspeita comunique imediatamente:

Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Internet:
http://www.agricultura.mg.gov.br
Endereço: Rua Cláudio Manoel, 1205
Bairro Funcionários
Belo Horizonte – Minas Gerais
CEP 30140-100
Fone: (31)3215-6500
Fax: (31)-3215-6508